Esta afirmação nos leva à desgastada pergunta: "A vida é difícil, ou sou eu quem a torno difícil?"
Seria muita presunção minha querer responder tal questionamento, pois admito pasmo que não faço ideia da resposta. Minha vida é um reflexo de meu dom natural de fazer perguntas complexas, as quais eu não sei responder e aguardo na esperança de que outros também não consigam a resposta, para não me sentir diminuído (entende?), esse é meu lado egoísta. Começo agora sem tantas delicadezas e KY a introduzir o assunto real de toda minha "epopéia prosaica".
Nós humanos, pequenos, fracos e limitados, adoramos, realmente não sobrevivemos, não acordamos pela manhã se uma bela muleta não estiver nos sustentando, mas você pode me dizer:
Nós humanos, pequenos, fracos e limitados, adoramos, realmente não sobrevivemos, não acordamos pela manhã se uma bela muleta não estiver nos sustentando, mas você pode me dizer:
- Eu não sou deficiente, não estou doente, não uso muletas!
Eu então serei obrigado a discordar de você ilustre leitor. Todos nós temos as nossas muletas, seja no sentido literal por algum percalço dessa vida ou figuradamente, pode ser religiosa, sentimental, financeira ou até um ideal, mas esse não é um assunto em discussão, é um fato e o que nos torna mais íntimos desse fato é que ocorre com todos nós, em diversos momentos de nossas vidas.
A muleta que mais me perturba é a muleta sentimental(emocional), tanto quando parte dos outros, quanto quando parte da minha pessoa, exemplo, quando paro pra procurar o que fazer sem uma determinada pessoa e não encontro uma opção, ou seja, todas as opções me remetem a "dita cuja", logo percebo que estou aprisionado e o ser humano não nasceu pra ser prisioneiro, me incomodo mais ainda quando vejo que estou servindo de muleta para alguém, para muitos ser a razão da vida de alguém pode ser muito romântico e atraente, mas isso representa no meu modo de pensar um peso em minhas pernas.
A felicidade é mais que um sentimento, é um estado de espírito, ela vem de dentro e então começa a “contagiar” os outros ao redor, ela não deve ser mendigada por ai, quem realmente é feliz não "suga" a felicidade dos outros, ao contrário, busca sempre somar sua felicidade com a do outro, isso seja namorado, amigo, etc. Não estou escrevendo um livro daqueles de auto ajuda, estou sim demonstrando de forma breve como nós complicamos o caminho da nossa felicidade.
Anexar a nossa felicidade a outras pessoas é meio caminho andado para se decepcionar, pois faz parte do ser humano errar e destruir expectativas, ou seja, a muleta desaparece sem aviso e a pessoa cai, pois não adquiriu o costume de ser feliz em si mesmo.
Em fim, todo este “lero-lero” foi para dizer:
- Não dependa de ninguém para ser feliz! Pois, nós somos capazes e sermos felizes, sim com a ajuda dos outros, mas não usando os outros como muleta, você também pode ser feliz sozinho, é só estar feliz consigo mesmo. A felicidade está ao alcance de nossas mãos, mas por vezes longe de nossos olhos, mesmo que você não esteja vendo, estenda as mãos e creia: ela esta aí, é só pegá-la, abraça-la e não largar nunca mais, se ela fugir, corra atrás e tragá-a de volta, você é capaz.
É, quem diria que, por tras dessa carca de trigo e leite (hã, hã? macarrão, entendeu?) existe um cerebro pensante! Mas, apesar do txt, só tenho uma coisa a dizer: VÁ SE TRATAR, DOENTE! aahuhuahuahua
ResponderExcluirAdoro essa frase!
Mas é um bom começo, como sou mais proximo, entendo bem o que ele quer dizer e, com certeza, tire a fatida do bolo que cabe a mim!
Ei! Gostei disso!
ResponderExcluirPosso inserir seu texto no meu blog? (com os devidos créditos, claro!) - www.prosopoetica.blogspot.com
Um abraço!
Aê... Eu escrevo de brincadeira, só fiz o blog como experiência, mas fico feliz em saber que gostou.
ResponderExcluirPode inserir sim.
Abraço.